Grupo de habilidades sociais para crianças: uma maneira rápida e eficaz de diminuir os problemas de relacionamento do seu filho.
Com o retorno das aulas presenciais, muitas crianças ficaram felizes.
Mas para algumas, pode não ter sido nada fácil.
Talvez até o início de um pesadelo para os pais também.
As crianças podem não estar acostumadas a ter contato com tantas pessoas diferentes e acabam não reagindo bem a essa situação e ao ambiente.
Se você já teve filhos com:
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problemas de adaptação na escola;
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dificuldade para interagir com colegas e professores;
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dificuldades para fazer e manter amizades;
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medo falar em público, apresentar trabalhos na escola;
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brincar com outras crianças, sem brigar;
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birras;
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choro excessivo;
Saiba que isso é bem comum e existe uma solução simples para isso.
A melhor maneira de acabar com os problemas de comportamento das crianças é trabalhar em grupo.
Mas não é qualquer grupo!
Tem que ter o acompanhamento de um profissional qualificado, que saiba conduzir as atividades e tenha um objetivo claro.
Esse objetivo é que as crianças desenvolvam habilidades para interagir normalmente com outras pessoas (habilidades sociais).
As habilidades sociais são uma classe de comportamentos que envolve:
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comunicação: falar com os outros com respeito e educação;
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civilidade: saber dizer obrigado, por favor, com licença;
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fazer e manter amizades;
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empatia: ser capaz de se colocar no lugar dos outros e expressar compaixão;
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assertividade: facilidade em expressar a própria vontade, saber dizer não, quando necessário;
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expressar solidariedade;
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lidar com conflitos e resolver problemas interpessoais;
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expressar afeto e intimidade;
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trabalhar em equipe;
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falar em público;
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ter autocontrole e expressar adequadamente as emoções que sente.
Também é importante que elas consigam lidar com as suas próprias emoções, como a raiva, o medo, a tristeza, entre outras (habilidades emocionais).
Acompanhe estes exemplos.
Timidez
Algumas crianças choram muito e não fazem amizades, nem no começo nem depois de um tempo na escola.
E uma das causas mais comuns é a vergonha em excesso.
A vergonha e a timidez impedem a criança de falar com outras pessoas, se expressar em público, participar de brincadeiras e fazer amizades.
Prejudicam o desenvolvimento na escola, porque se ela tiver uma dúvida sobre o que o professor explicou, provavelmente não perguntará.
As dúvidas vão se acumulando e a aprendizagem vai ficando comprometida.
Que tal trabalhar essas dificuldades em grupo, com outras crianças?
No grupo, as atividades serão planejadas e controladas para que a criança participe, pergunte, fale, expresse o que está sentindo e pensando.
E como isso é feito?
São usados recursos como brinquedos, jogos, fantoches, histórias, teatro, desenho, pintura e música, para que, de maneira divertida e natural, ela enfrente essa dificuldade e se desenvolva.
Por que com outras crianças?
Crianças se identificam mais com outras crianças do que com um adulto.
Elas são semelhantes na maneira de falar, de se vestir, têm a mesma altura, dificuldades parecidas, etc.
É mais fácil para ela imaginar que é capaz de fazer uma atividade que outra criança também consegue fazer.
A ideia é: “se o coleguinha consegue, eu também consigo!”
Por isso, têm mais facilidade de aprender com outras crianças, do que só com um adulto explicando o que tem que ser feito.
Além disso, o comportamento adequado de uma criança motiva as outras a também ter aquele comportamento.
Veja outro exemplo:
Compartilhar brinquedos
Outro caso que ocorre com frequência é quando a criança não gosta de dividir os brinquedos.
Muitos pais são chamados na escola, porque o filho brigou com um coleguinha, por não conseguir compartilhar brinquedos.
No grupo, ela vai participar de situações planejadas e controladas em que vai precisar dividir o seu brinquedo com outra criança.
Quando percebe que outras crianças dividem o brinquedo e são reforçadas por isso, a que tem mais dificuldades para dividir se torna mais flexível e, aos poucos, aprende a dividir as suas coisas também.
Ao aprender a dividir o seu material, ela aprende também a emprestar do coleguinha, quando precisar de algum material.
O trabalho em grupo também pode ajudar na situação mais drástica de todas: as brigas.
Brigas podem ocorrer por diversos motivos, mas a emoção causadora é quase sempre a raiva.
Imagine que a criança sentiu muita raiva porque perdeu um jogo. Então ela bate no coleguinha. O que foi agredido pode ficar com medo ou triste, mas também pode reagir com raiva e partir para agressão.
E daí o parquinho pega fogo.
Você sabe que a escola não apaga esse fogo sozinha. Ela te chama para conversar. Lá se vão minutos, às vezes horas do seu precioso tempo.
Então o melhor a fazer é ensinar as crianças a nunca sentirem raiva?
De jeito nenhum!
A raiva é uma emoção básica do ser humano e muito importante. É impossível não sentir raiva.
Sentir raiva não é um problema, o problema é o comportamento que a criança expressa quando sente raiva.
Se ela grita, xinga ou bate nos outros, esse é o problema. O problema é o comportamento e não a emoção.
Percebeu a diferença?
Algumas crianças expressam a raiva de maneira que traz prejuízos para si mesma, para outras crianças ou adultos à sua volta.
O que elas precisam é aprender a lidar com a raiva, porque:
Elas não nascem sabendo, muito menos aprendem sozinhas.
No grupo, elas vão aprender a lidar com a raiva.
Não só com a raiva, mas com as principais emoções presentes em nossa vida.
Em grupo, as crianças percebem que todos têm emoções e que certos comportamentos também geram raiva nas outras crianças.
Primeiro, aprenderão a identificar a raiva, depois, a se acalmar.
A lógica seria: “Opa, o que eu to sentindo agora é raiva! Mas o que eu posso fazer para não piorar as coisas?”
Em grupo, a criança vai aprender a se acalmar, por meio de técnicas simples, porém eficazes. Como: respiração diafragmática, relaxamento, "respibolhas" de sabão e a dupla "florivela" de EVA.
Tudo isso de maneira simples, que a criança aprenda a fazer e usar quando perceber que precisa.
Quando a criança aprende o que fazer, ela vai fazer o que traz a solução e não o problema.
Ela vai repetir o comportamento que gera reforço positivo (ganhos positivos) e faça ela se sentir bem.
As habilidades sociais são aprendidas, não nascemos sabendo como se relacionar, aprendemos com a família, na escola e com outras pessoas.
Mas isso nem sempre acontece. Muitas pessoas não desenvolvem as habilidades sociais, mesmo depois de adultas.
A ausência dessas habilidades resulta em sofrimento psicológico, prejuízos na aprendizagem e aumenta as chances de desenvolver depressão e ansiedade.
O grupo de habilidades sociais é um excelente espaço de aprendizado para as crianças. Porque elas terão a oportunidade de fortalecer as habilidades que já tem, ao mesmo tempo que irão desenvolver aquelas que precisam ser melhoradas.
A adaptação escolar não será mais um problema. Você economiza tempo e ainda ajuda seu filho a desenvolver habilidades que ele vai usar na vida toda.
Por isso, quero te convidar para conhecer o meu grupo de habilidades sociais, para crianças de 8 a 10 anos.
Nossos encontros serão no meu consultório e terão 90 minutos de duração, uma vez por semana.
Para que as crianças possam aproveitar ao máximo os nossos encontros, faremos grupos com, no máximo, 4 participantes.
Portanto, as vagas são limitadas!
Clique no botão e preencha o formulário para participar, ou me mande uma mensagem no Whats.
PS.: veja abaixo uma lista dos principais benefícios que o meu grupo de habilidades sociais pode te oferecer.
Resultados esperados durante e após o grupo
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Redução de problemas de relacionamento na escola.
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Aumento da autoestima e autoconfiança.
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Ser capaz de expressar com mais facilidade o que pensa e sente, participar mais de situações sociais com outras crianças e adolescentes, diminuindo a necessidade de isolamento.
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Maior participação em situação social com outras crianças e adultos.
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Aprender a focar na solução daquela situação e assim desenvolver a capacidade de resolver problemas.
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Desenvolver maior tolerância à frustração, que se reflete em saber esperar a sua vez para jogar e lidar com situações em que perde um jogo, por exemplo.
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Capacidade de reconhecer a emoção que está sentindo, e usar estratégias para se acalmar e se comportar de maneira que seja bom para ele e para outras pessoas. (Regulação emocional).
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Desenvolvimento de empatia com outras pessoas.
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Uso da criatividade para enfrentar as situações novas e resolver problemas.
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